Após um primeiro turno impressionante, em que marcou gols em todos os jogos, o Botafogo tem encontrado dificuldades para superar adversários que adotam estratégias defensivas mais compactas no segundo turno do Brasileirão.
Redução na Eficiência Ofensiva
No primeiro turno, o Botafogo marcou 31 gols em 19 partidas, com uma média de 1,6 gols por jogo. No segundo turno, essa média caiu para 1,4, com 21 gols em 15 jogos. Além disso, o time passou em branco em cinco partidas, contra Cruzeiro, Bahia, Grêmio, Cuiabá e Atlético-MG.
Adversários Aprendem a Contrariar o Estilo do Botafogo
Rivais têm adotado táticas defensivas mais fechadas, formando blocos compactos para dificultar as transições rápidas, uma das principais armas do Botafogo. O técnico Rogério Ceni, do São Paulo, foi um dos primeiros a destacar essa vulnerabilidade, sugerindo que tentar jogar de forma acelerada contra o Botafogo seria “uma loucura”.
Desafios Táticos para Superar Blocos Baixos
O técnico Artur Jorge reconheceu as dificuldades e destacou a necessidade de buscar alternativas táticas para enfrentar equipes que priorizam a defesa. Apesar de aumentar o número de jogadores no ataque, o Botafogo frequentemente não consegue romper barreiras defensivas bem organizadas.
“Precisamos criar situações mais diversas para ultrapassar barreiras compactas. É um desafio que precisamos enfrentar com criatividade e persistência,” analisou o técnico após o empate com o Atlético-MG.
Cenário Atual e Expectativas
Quando enfrenta adversários mais abertos, o Botafogo continua eficiente em encontrar o caminho do gol. Contudo, a incapacidade de explorar blocos defensivos baixos tem sido um ponto fraco, especialmente na reta final do campeonato, onde cada ponto é crucial.
A equipe precisará encontrar soluções rápidas para superar essas barreiras e manter vivo o sonho de conquistar o título do Brasileirão.
